ABSTRACT
Utilizaram-se dados de 91 vacas de leite, que pariram entre fevereiro e dezembro, de diversas fazendas particulares, para estudar a involuçäo do sistema genital pós-parto. Avaliaçäo dos diâmetros do útero (DU) e da cervix (DC) e comprimento da cervix (CC) basearam-se em 445 palpaçöes retais, do quarto ao 45§ dia pós-parto. Análises estatísticas também incluíram efeito dos tipos de parto e de descarga, retençäo de placenta, sexo da cria, ordem do parto e grupo genético (cruzadas versus puras por cruza Holandesa) sobre DU, DC e CC. As equaçöes que explicam a involuçäo foram: DU = 28,4416 - 1,4773D + 0,0218D elevado à segunda potência, DC = 8,9037 - 0,1883D + 0,0024D elevado à segunda potência e CC = 13,8950 - 0,1381D + 0,0014D elevado à segunda potência. Involuçäo uterina constituiu-se em um processo uniforme e contínuo do quarto ao 35§ dia pós-parto. Tipo de descarga afetou o DU, DC e CC. Assim, vacas com este problema clínico tiveram retardo na involuçäo de seu sistema genital. Por causa de maiores cuidados veterinários, vacas com retençäo de placenta apresentaram DU menores, sugerindo mais rápida involuçäo. Vacas que pariram fêmeas e vacas de primeiro parto tiveram menores medidas. DU foi maior em vacas Holandesas puras por cruza (15/16 e 31/32H) e DC e CC foram maiores nas vacas cruzadas (< 7/8).